Vivendo a Medicina

Edição: Elvino Barros e Mara L. C. Brust
Organização e edição: Rubem Penz
Santa Sede Editorial
Novembro/2023
ISBN 978-65-85114-06-6
248 páginas

SKU: VAM Categoria:

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Por que é importante escrever nossas histórias? Em que medida “Vivendo a medicina” chega para enriquecer nossa memória? Porque livros de turmas médicas são necessários, mas incomuns. A faculdade de medicina da UFRGS comemorou recentemente seus 125 anos de existência e tem apenas três livros publicados por suas Associações das turmas médicas (ATMs): 1969, 1970 e 1972. Nossa faculdade Católica de Medicina, hoje Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), com 62 anos, tem dois livros publicados da AD 67 e da AD 80.

Tais publicações contribuem com narrativas verdadeiras vividas por seus protagonistas, desde o início da entrada na faculdade até os momentos atuais. Servem também para chamar a atenção, e de alguma forma educar os novos alunos a não repetirem os erros absurdos que são submetidos os calouros por seus veteranos na entrada da faculdade de medicina. Hoje, por exemplo, se busca o “trote” solidário como doação de sangue, visita a albergues, campanhas de agasalhos e alimentos, etc. Nunca mais poderemos aceitar os trotes agressivos que sofremos, isso está muito bem abordado em vários textos de colegas que sofreram bullying no longínquo de 1972. Lamentável, continuamos a testemunhar, nos dias de hoje, o mesmo cenário. Esse comportamento deve ser extinto urgentemente em todas as escolas médicas do Brasil.

Nosso vestibular, no ano de 1972, foi cheio de novidades: primeiro o vestibular único com a redução do número de vagas na Faculdade de Medicina da UFGRS, no qual 90 vagas tinham entrada direta e as outras 90 eram disputadas no ciclo básico. Ano emblemático, vivíamos o sesquicentenário da independência do Brasil durante um período ditatorial sob a presidência de Emílio Garrastazu Médici, e houve o translado dos restos mortais de Dom Pedro I, de Lisboa para São Paulo – a urna percorreu diversas capitais brasileiras. Em 1977, igualmente, muitos fatos foram marcantes – desde a entrada no mercado do Appel 2, primeiro microcomputador, passando pela Lei do divórcio, Rachel de Queiroz como primeira imortal em nossa Academia Brasileira de Letras, morte de Maysa, Clarice Lispector e Elvis Presley, criação do estado de Mato Grosso do Sul etc.

Somos, é claro, agentes da História. Nossa AD 77 é uma turma interessada, sempre foi preocupada em estudar muito para como médicos ajudar nossa população empobrecida que vive dias difíceis na saúde. Temos histórias sérias, engraçadas, tristes e também aquelas com sigilo de 100 anos. A partir de uma oficina literária, orientada por Rubem Penz, para apreciar as várias crônicas escritas pelos colegas da AD77, organizamos os conteúdos em crônicas. No final desses encontros, selecionamos textos que melhor descrevem as lembranças de nossa vida acadêmica e profissional.

Acreditamos que, com isso, estamos também estimulando novos escritores através das ATMs e ADs das Faculdades de Medicina do nosso estado. Os médicos gostam de escrever. Aprendem cedo a ouvir e narrar as histórias de seus pacientes, mas também escrevem, pela necessidade de repartir suas experiências. Nessa publicação está o relato dos momentos mais importantes de nossas vidas, narrativas humanas, muito humanas.

“Vivendo a medicina: A trajetória da AD 77” (Santa Sede Editorial, 2023) será lançado no dia 11 de novembro de 1923, na Feira do Livro de Porto Alegre, às 14h, no Memorial do Rio Grande do Sul, 1º andar. Um segundo lançamento será no Anfiteatro Moacyr Scliar , prédio 2 da UFCSPA, no dia 18 de novembro de 2023, das 9h às 14h.

Peso 0,300 kg
Dimensões 23 × 16 × 2 cm
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